quinta-feira, 22 de março de 2012

planeta...água!!!


Olá!
Para retomar a seção "que dia é hoje" nada melhor do que o DIA MUNDIAL DAS ÁGUAS!!

E tristemente, mais do que comemoração o dia de hoje merece reflexão!
Em 1992, a ONU criou a Declaração Universal dos Direitos da Água, no ano seguinte o Dia Mundial das Águas.

Exatamente com o intuito de chamar a atenção para o que tem sido feito, o que pode ser feito, como melhorar, como conscientizar, onde posso ajudar etc...

Deixo descrito a Declaração dos Direitos da Água e um pequenino e divertidíssimo vídeo! E claro o convite para procurar os espaços, fóruns, campanhas de discussão e reflexão que estejam mais próximos e apropriados a você, lembrando que:


Água tem vida!
Água é vida!
Água trás vida!
Água é para ser vivida...

Um abraço e até a próxima!



Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 



quarta-feira, 14 de março de 2012

altas horas!!!


Olá!
Essa é pra você, que acordou de um pesadelo no meio da madrugada... sem saber o que fazer...sem lembrar que amanhã a gente acorda cedo e lerêlerê!!!

Já que correr até o jardim e cuidar das plantinhas está inadequado para este horário...aqui estou!

Então segue o resultado de um pequeno tour virtual, coletando flores dos blogs e fan pages afins da jardinagem consciente, cheia de criatividade, em busca de um planeta mais limpo, colorido e saudável!

...que as imagens falem por si só, mas se você quiser opinar...fique à vontade!

Até a próxima!




 

quinta-feira, 1 de março de 2012

a sombra da mata

Olá!

"Todos gostam de sombra, mas poucos cuidam das árvores".



Recentemente esta imagem andou circulando pelas redes sociais...
Qual a sua reação?! O que lhe vem à mente? O que podemos fazer?

Hoje vou contar a história, de uma pessoa que certamente partiu sem ver esta foto, mas preocupada com a possibilidade desta situação acontecer, nos deixou uma bela e poética herança.

Tal história está relacionada com meu novo trabalho, há aproximadamente um mês estou estagiando na Mata de Santa Genebra - uma das maiores áreas de Reserva Nativa Urbana, do Brasil!!! Pensa que alegria!! "Descobrir" este "paraíso urbano" aqui tão próximo a mim...
Mas vamos ao que nos interessa, tomo a liberdade de transcrever alguns trechos do livro* que conta sobre a criação desta reserva:

"Em 1982, Dona Jandyra Pamplona de Oliveira, anunciava seu desejo de proteger e preservar o remanescente de mata nativa de sua propriedade, a Fazenda Santa Genebra. Atenta ao crescimento da cidade, Dona Jandyra procurava um meio de manter os mais de 100 alqueires de mata incólumes à ação do tempo e dos loteamentos que se espalhavam pela região.
Ao espírito despojado de Dona Jandyra, movida pela sua consciência e pelo respeito aos bens públicos, se deu a motivação da família em abrir mão de dois milhões e meio de metros quadrados, localizados em uma das fronteiras de crescimento intenso e valorizado da cidade, para ali se constituir uma reserva natural, preservando um valioso patrimônio.
A criação dessa reserva foi, no entanto, materializada pela participação intensa da Prefeitura de Campinas, cuja equipe técnica se esforçava para buscar soluções às condições exigidas pela família, que poderiam interferir na municipalização da Mata. Em primeiro lugar, havia a sensação legítima da Dona Jandyra, que temia uma simples doação à Prefeitura. A mata, dizia ela, poderia dar lugar a parques e bosques públicos em administrações futuras, quando nosso objetivo era justamente o de resguardá-la em suas condições originais. Em segundo, existia a questão - a dedicação e interesse das futuras administrações em manter a Reserva iria ser correspondente ao daquela que, naquele momento, se entuasmava com a beleza e importância da Mata?

Chegou-se finalmente a uma solução jurídica: Foi doada a sombra da Mata ao Município. Dessa maneira, na medida que a cobertura vegetal fosse destruída a propriedade retornaria aos proprietários."

Criou-se nesta mesma ocasião, a Fundação José Pedro de Oliveira, responsável pela administração e preservação da Mata que possui uso restrito para fins científicos e culturais.


vista aérea da Mata de Santa Genebra


Então é isso!!! Um tiquinho de consciência ambiental, que tal?! E se você for como eu, que achava que a salvação do planeta estava na Amazônia (lá bem longe...) surpreenda-se pois aí bem pertinho de onde você vive certamente existe uma sombra, esperando para ser valorizada!!!
Até a próxima!


A Mata de Santa Genebra recebe o público para visitação sempre no último domingo de cada mês.

*ECOLOGIA E PRESERVAÇÃO DE UMA FLORESTA TROPICAL URBANA
Reserva de Santa Genebra, Hemógenes F. Leitão e Patrícia C. Morellato, ed. UNICAMP